segunda-feira, 14 de abril de 2008

casa bandeirante margem do rio pimheiros


http://www.museudacidade.sp.gov.br/acaoeducativa.php
Construída em taipa de pilão, com 350 m² divididos em 12 cômodos, além dos alpendres frontal e posterior, a Casa do Bandeirante localiza-se no centro de uma praça com 14.000 m² de área, à margem do rio Pinheiros.
Atualmente, a Casa do Bandeirante, tombada em 1982, pelo CONDEPHAAT,

http://portal.prefeitura.sp.gov.br/subprefeituras/spbt/dados/historico/0002
Casa do Bandeirante, uma homenagem ao passado paulista

Situada atualmente de frente às margens do Rio Pinheiros, no Butantã, a Casa do Bandeirante tinha originalmente os fundos voltados para o rio, antes do seu curso ser retificado. Pelas características arquitetônicas, estima-se que seja do século XVIII.

As paredes externas, com cerca de 50 centímetros de espessura, foram construídas em taipa de pilão, técnica que consistia em socar o barro num taipal – pranchas verticais de madeira -, com uma mão de pilão.

As pesquisas históricas efetuadas não remetem ao seu primeiro proprietário e nem à data da construção. Por suas características arquitetônicas, estima-se que seja do século XVIII. O local passou a ser conhecido como Sítio do Rio Abaixo dos Pinheiros a partir de meados do século XIX.

Em 1912, a Companhia City de Melhoramentos adquiriu a propriedade com 122 alqueires e doou a casa e uma área de 14.000 à municipalidade. Sua restauração foi iniciada pela Comissão do IV Centenário de São Paulo e, a partir de então, passou a ser denominada de Casa do Bandeirante, em homenagem à figura do bandeirante e também como uma forma de glorificar e enaltecer o passado paulista. Um museu que reconstruía a sede de um sítio paulista setecentista foi montado com móveis e utensílios históricos adquiridos no interior de São Paulo e Minas Gerais.

Com a criação do Departamento do Patrimônio Histórico, em 1975, a casa passou a ser administrada pela Divisão de Iconografia e Museus e sua concepção museológica foi modificada, dando lugar a mostras, eventos e exposições temáticas sobre diversos momentos da história paulista. Em 1982, foi tombada pelo Condephaat.


Fonte: Departamento do Patrimônio Histórico

http://www.aprenda450anos.com.br/450anos/vila_metropole/2-1_casa_bandeirante.asp
A Casa do Bandeirante, no Butantã, é um imóvel remanescente do final do século 18 e representa um encontro entre as culturas caipira e urbana. A construção cumpre também a função de rever a figura do bandeirante, destacando seu desempenho na configuração geográfica da cidade com a abertura de novos caminhos.



Realizam-se freqüentes exposições para a divulgação de seus acervos e de outras instituições, ações educativas, eventos culturais e oficinas. Contribuindo para disseminar a discussão sobre questões patrimoniais, o Serviço Educativo também promove a elaboração e coordenação de cursos anuais de capacitação para os funcionários e servidores, além de oficinas semestrais com agentes de turismo cultural; responde pelo atendimento e agendamento de visitas; atendimento ao público espontâneo; agendamento de visitas de educadores e estudantes e desenvolve oficinas de memória voltadas para a terceira idade.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/ladeira_memoria/index.php?p=412
A marginal do rio Pinheiros esconde em uma de suas encostas um dos nossos remanescentes histórico-arquitetônicos de grande relevância para a constituição da identidade rural da cidade de São Paulo.
Quem passa pela marginal no ritmo sempre apressado da grande via expressa, vê de relance para o lado do Butantã, uma casa branca de telhado de quatro águas, rodeada de grandes árvores. Parece uma casa de sitio. E o passante não se enganou. A Casa do Bandeirante, incrustada numa área residencial bem próxima a Universidade de São Paulo, de fato foi uma casa de sítio, conhecida por muito tempo apenas como casa-grande ou casa velha. Rota de tropeiros que dali se dirigiam a Curitiba e Rio de Janeiro para comercializarem gêneros e animais. Estima-se através de seus traços arquitetônicos coloniais, ser originária do séc. XVIII. A área de 122 alqueires, também conhecida a partir do século XIX como o distante Sítio do Rio Abaixo de Pinheiro, foi adquirida em 1912 pela Companhia City de Melhoramentos que nos anos 40 do século passado, doou à municipalidade uma pequena parte de sua propriedade, a casa e uma área de 14.000 metros quadrados.

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